Sonha Carolina
Carolina é sonhadora, perde-se num mundo só seu,
cercada de "borboletras", cada qual na sua dança,
cada qual com suas cores, no entorno da menina.
A crescer, preenche todo vazio
que possa esperar resspostas,
com os sinais oníricos, cheios de belezuras.
Lê muito e perde-se nas páginas, nas sugestões do autor.
Às vezes, confunde-se com a protagonista,
uma encantadora artista
a pintar suas telas significativas,
ou mesmo uma bailarina ,
cheia de poses lindas,
ou se encontra entre monjas contemplativas
enquanto reza, a arder de amor
por alguém distante.
Carolina lê e lê.
O tempo que passe , ela nem vê,
em seu barco de sonhos e ternuras .
Carolina, quase ex-menina, ainda não adolescente,
faz bem em divagar pelas leituras.
É assim que deveriam presentear-se todas a criaturas,
com um mundo além do estreito rio
de um cotidiano comum.
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Lê, Carolina, a vida passa sem que percebamos.
Deixa que as "borboletras" das idéias
cumpram seus ciclos de ensinar a estar para ser.
Antes que cheguem a monotonia da idade avançada,
as tempestades da juventude ardente,
os revezes impossíveis de conter.
é a fértil imaginação quem nos prepara
para muito do que vai acontecer!
<>
Lê Carolina, lê.
A mocinha que serás,
já te espera na margem da vida.
Então, lê!
Clevane Pessoa,
para a tela de Nequitz Miguel, tão cheia de beleza!
Belo Horizonte, 21/10/2013
VOLTE SEMPRE!
CLEVANE
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