Poetisa,psicóloga, divulgadora cultural, ilustradora, mãe de Allez Pessoa(desenhista e contrabaixista) e Gabriel (massoterapeuta),viúva do engenheiro civil Eduardo Lopes da Silva; amo a natureza, luto pelas pessoas e por ela, totalmente contra a guerra, a injustiça e a violência.Detesto desleais e sou amiga dos amigos, em grau maior. Digo em uma de minhas poesias:"Vim ao Mundo Dizer Coisas, muito mais do que fazer (...) Mas como faço".Sou inquieta e multidirecionada.Amo o silêncio.Criar é um de meus prazeres mais completos. Embaixadora Universal da Paz em Belo Horizonte, MG - Brasil Diretora Regional do InBRasCI (Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais) em Belo Horizonte Vice-Presidente do IMEL (Instituto Imersão latina) Cônsul Z-C em Belo Horizonte, de Poetas del Mundo Representante do Movimento Cultural aBrace. Membro da ONE Acadêmica da AFEMIL - em BH/MG/BR Patrona da AVSPE Membro do Movimento vir-ARTE Delegada do ICA e da ARIEL. Membro -Correspondente da Academia de Trovas do RN-desde 1968. Jornalista, escritora e poetisa. Natural de São José do Mipibu Rio Grande do Norte, mas reside em Belo Horizonte, MG, onde desenvolve ativismo cultural e artística como do Instituto de Imersão Latina-IMEL e Acadêmica da AFEMIL - Academia Feminina de Letras (MG), Cadeira 05, Cecília Meirelles;e outras Arcádias como ALACIB/Mariana, Cadeira 11, Laís Correa de Araújo . Homenageada pelo UCCLA (na União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa),”pela contribuição à Língua Portuguesa” Membro Correspondente da “Academia de Letras da Mantiqueira” (Cadeira 33, patrono Wilson de Lima Bastos) e Representante Estadual da FALASP para Minas Gerais, Belo Horizonte, MG. Acadêmica Correspondente da ADL, ANELCARTES, ATRN, AIL, “ALTO – Academia de Letras de Teófilo Ottoni”; da “Academia Pre-andina de Artes, Cultura Y Heráldica”; “Academia Menotti del Picchia” e “Academia Itapirense de Letras e Artes – AILA”, ambas de Itapira, SP. Escreveu peças, roteiros e shows em seu tempo de estudante, dirigindo e interpretando algumas peças e esquetes.. Diretora Regional do InBrasCi em Belo Horizonte-mG.Representante da REBRA - Rede Brasileira de Escritoras- em MG. Representante do Movimento Cultural aBrace-Brasil – Uruguai. Embaixadora Universal da Paz - Cercle Universele de Ambassadeurs de la Paix - Genebra, Suiça, Membro da Rede Catitu de Cultura; do virArte, da ONE, da SPVA/RN, da CAPORI, da APPERJ e Colaboradora da ONG Alô Vida.É uma das coordenadoras do Paz e Poesia. Membro Honorário de Mulheres Emergentes. Divulgadora e Pesquisadora do MUNAP - Museu Nacional da Poesia. Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze. Estudou na Sociedade de Belas Artes Antonio Parreiras em Juiz de Fora-MG, onde iniciou-se na Literatura e nas Artes, com premiações, colunas diárias, suplementos literários-na Gazeta Comercial , A Tarde, Folha Mineira, Revista O Lince, e depois, fundou e dirigiu o jornal interno do Ex-INAMPS naquela cidade, onde , doi co-propietário do tablóide de vanguarda URGENTE, em parceria com o primeiro marido, Messias da Rocha, jornalista e poeta, compositor.e de lá expandindo ações para outras cidades( por exemplo,O Alfenense-Alfenas, MG; Visconde do Rio Branco, MG;).Antes, em Itajubá,MG , fundadora, foi eleita Redatora chefe de Voz das Mil-órgão do Colégio Sagrado Coração de Jesus , e aos dezesseis anos , teve sua primeira crítica literária publicada na Revista da Providência , quando normalista. Também publicou no Exterior, inclusive na revista Tamaulipas-MX. Premiada nacional e internacionalmente, autora de livros de papel, 23 e-books, participa de mais de 160 antologias tradicionais ou virtuais. Medalhas de Ouro do Aldrava Letras e Artes, do InBRasCi, e da ALACIB, entre outras.Foi condecorada com as Medalhas “Tiradentes” e “Pero Vaz de Caminha”, e Palmas Acadêmicas ,da FALASP – Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo. Homenageada pela Assembléia Legislativa no Dia da Mulher , em 2002; na Câmara Municipal de Belo Horizonte , com o Grande Colar de Mérito, por sua trajetória , entre outras condecorações.A Casa Arte Pela Paz, concedeu-lhe certificado de pacifismo-"por uma Belo Horiozonte mais pacífica e solidária"

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PRESENTE DE WANDA ABREU

"A alma é uma borboleta...
há um instante em que uma voz nos diz
que chegou o momento de uma grande metamorfose..."

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

TELA DE NEQUITZ MIGUEL/POEMA DE CLEVANE PESSOA

Nequitz Miguel enviou-me telas que exporia em Juiz de Fora, para eu poetizar.Tive problemas com a mão e não pude digitar.Depois de passada amostra, organizada por Ricardo Cavalcanti, resolvi escrever poemas para  todas as enviadas.Mas a artista sabe que essa é das minhas prediletas! Parabéns,amiga...



Amor Transcendental -
Clevane Pessoa.

Dificuldades espiraladas,
impedimentos, nãos,
quantos obstáculos interpostos
à beleza de um amor eternal!
Machucaduras de outrem
deviam sobrepor-se à sua ternura,
mas todas as barreiras ,
todas as diferenças, 
apontadas, impostas ,
desmancharam-se qual papel de seda
nas águas de suas intenções.
Ficaram firmes, mesmo afastados.
A distância não diminuia seu bem,
as lembranças derradeiras
faziam-se jubilosas 
quais se fossem as primeiras.
Olor no ar:abriram-se os botões de rosas,
pareciam em debut todas as roseiras.
A paixão era forte e leda,
para aqueles jovens conformados
mas esperançosos em sua procura
por dias mais ditosos.
Outrora, quantos casais eram separados,
por causa de diferenças sociais, 
barreiras de cor, de religiões, 
quando podavam seus desejos!
Escreviam-se, às escondidas, 
sentiam a presença do ser amado
, quase ouviam seus sussurros 
nas longas noites de espera...
Ele, uma doença tropical
encurtou a estadia aqui na Terra.
Chega a noticia, quando ela seria obrigada
a casar-se com alguém determinado pelos pais.
Fica noiva e todos os linhos bordados
são de lágrimas molhados,
ou pintalgados do sangue dos dedos picados,
tão trêmula e triste andava...
Então,exausta, adoece.
Cada rosa do amor antigo, mais floresce.
Febril, sente o doce beijo ardente 
de quem sequer beijara.
Esvai-se em saudade.
Vai-se antes do tempo redimensionado.
E ao chegar à outra dimensão,
encontra à sua espera o bem amado,
ela, o ser que ele mais amava...
E no abraço de espíritos 
sentem o amor consagrado
perenal e transcendente, 
muito maior que suas vidas
aqui na terra não juntas construídas,
E entendem que não existe a morte
para um amor desse quilate!

Ouvem a música angelical.
sabem-se parte de um plano 
mais amplo , belo, transcendental.
Felizes por completo,afinal!

Clevane Pessoa, 
para a tela Amor Transcendental, de Nequitz Miguel.
Belo Horizonte, 21/10/2013.
MEDALHA DE OURO NO SALÃO DO LOUVRE!!!!
Amor transcendental.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

TELA DE NEQUITZ MIGUEL/POEMA CLEVANE PESSOA

Doce Carícia 

Lugar particular na pedra angular
da memória elefantina.
Espaços de sons e tons.
Uma falta de.A liberdade tornada 
medida
Momentos de direcionamento.
Vontade instintiva 
quase perdida.
O circus, o círculo,
o alimento obrigatório.
A água sem rio ou fonte.

O animal não se perdeu de si mesmo,
mas não tem mais seu lugar de ser
nem a manada gregária 
que em seu antes.

Então, vem a mulher envolta em sedas e matizes.
Voz aveluda e encontra seu olhar
na primeira vez da vez primeira.
O chicote nas mãos é apenas um adorno:
penas nas pontas em v ez de agrilhões.
O encontro das íris tem um significado
imensurável - e pela primeira vez, 
depois que o outro domador 
tão rude, morreu de uma queda inexplicável.

Agora, começa a história de amor e lealdade
talvez inexplicável ao menos sensíveis, 
no exato momento depois do encontro da mirada, 
a tromba ergue-se e roça o braço firme e perfumado 
da equilibrista que em suas costas experenciara
movimentos novos ee precisos.
Um toque de carícia.
A penas um toque de carícia:
início para sempre
de um entendimento mágico.

Clevane Pessoa, para a tela "Um Toque de Carícia ",
de Nequitz Miguel
Com apreço e admiração.
Clevane Pessoa.

CONCURSO NACIONAL DE POESIAS


Postagem Clevane Pessoa

15 ENCUENTRO INTERNACIONAL LITERÁRIO

O aBrace é uma entidade de divulgação cultural internacional, em especial, pelos autores latino-americanos.
Seus diretores , a poeta brasileira Nina Reis e o poeta uruguaio Roberto Bianchi, trabalham muito pela fraternidade (“Solidariedade entre criadores” é seu lema), viajam a vários países-com especial predileção por locais alternativos de apresentação, levando a Poesia e a Porosa, unindo formas artísticas com literárias, editando antologias e livros solo, além da belíssima revista internacional aBrace...
Sua sede é a capital uruguaia, Montevidéu, circunstancialmente no Brasil (Brasília), onde o casal muitas vezes, reside.
Neste ano de 2013, já no 15º Encuentro Internacional, virão a Belo Horizonte, capital de MG-Brasil, onde se espera um máximo de ações fraternas e culturais.Os visitantes, preferencial- mente, estarão hospedados na Pousada do S ESC de Venda Nova e alguns serão recebidos em casas de poetas locais, num sistema de hospedagem solidária.
A Minas Voluntários, através de Rodrigo Starling, publicou um edital de convocação a voluntários, que receberão certificados e treinamento, além de livros e m espanhol, trazidos pelo aBrace, que lançará aqui, gratuitamente, antologia bilíngue de Poesia.
Quem puder ajudar na qualidade de tradutor, visando melhor hospitalidade , servir de cice -rone, distribuir livros, etc, será muito bem acolhido.
Em breve, distribuiremos a programação plena.
Inscriçõess devem ser feitas com Nina Reis ou Roberto Bianchi pleo e-mail bianched@adine t.com.uy.

Clevane Pessoa
Representante do Movimento Cultural aBrace em Belo Horizonte-MG
O folder, para divulgação.Achei que ficou lindo.
O desenho escolhido, de nosso amigo Adão Rodrigues.
Abr:
Clevane Pessoa.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ASAS DA LIBERDADE- CLEVANE PESSOA


Clevane Pessoa, 
para a linda tela de Nequitz Miguel, "Asas da Liberdade."


O coração  fugira quase de si mesma.
Morara em muitas casas 
que abriram a porta à sua beleza, à sua generosidade.
Foi usada, mal ouvida,enganada, incompreendida...
Muitas vezes, julgou-se querida, acreditou-se amada.
percorrera léguas de amargura, 
enquanto diluia-se  em lágrimas seu natural encanto.
Sozinha,embora acompanhada, 
 sentia que ele percorriam suas milhas de mulher.
dentro de si , guardara seu maior tesouro, jóia rara:
a dignidade  de ser ela mesma, engastada na  esperança
de um dia achar as melhores trilhas, 
para não mais perder-se de sua alma, 
para se encontrar.
Então, o útero, escrínio de seus desejos , criou a oportunidade:
foi-lhe aberta uma nova porta, quando soube da criança,
sementinha enfim plantada sem diluir-se em sangue. 
Tudo nela renovou-se, a alegria brilhava em seus olhos, 
os sonhos se  multiplicavam, o corpo ficou forte e belo,
enquanto o ventre, em plenilúneo,
arredondava-se  em esplêndido e longo luar.

Hoje, passeia com a filha amada, sem sequer lembrar -se 
dos antigos amores tornados seus senhores
porque não tinha voz para protestar.
Agora canta, e as risadas cascateiam entre as duas, 
a vozinha poderosa da pequena, 
faz dueto com a sua, cristalina.
E brincam, correm, são felizes.
Nunca mais a jovem mulher sentiu solidão.
O que agora percebe, é que as asas da liberdade
nasceram-lhe , transparentes, mas muito fortes,
ladeando sua fortaleza, dando rumo ao seu coração.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

TELA ARTISTA NEQUITZ MIGUEL/POEMA CLEVANE PESSOA

Sonha Carolina

Carolina é sonhadora, perde-se num mundo só seu,
cercada de "borboletras", cada qual na sua dança,
cada qual com suas cores, no entorno da menina.
A crescer, preenche todo vazio
que possa esperar resspostas,
com os sinais oníricos, cheios de belezuras.
Lê muito e perde-se nas páginas, nas sugestões do autor.
Às vezes, confunde-se com a protagonista,
uma encantadora artista
a pintar suas telas significativas, 
ou mesmo uma bailarina ,
cheia de poses lindas,
ou se encontra entre monjas contemplativas
enquanto reza, a arder de amor 
por alguém distante.
Carolina lê e lê.
O tempo que passe , ela nem vê,
em seu barco de sonhos e ternuras  .
Carolina, quase ex-menina, ainda não adolescente,
faz bem em divagar pelas leituras.
É assim que deveriam presentear-se todas a criaturas,
com um mundo além do estreito rio 
de um cotidiano comum.

<> 

Lê, Carolina, a vida passa sem que percebamos.
Deixa que as "borboletras" das idéias 
cumpram seus ciclos de ensinar a estar para ser.
Antes que cheguem a monotonia da idade avançada, 
as tempestades da juventude ardente,
os revezes impossíveis de conter.
é a fértil imaginação quem nos prepara
para muito do que vai  acontecer!

<> 

Lê Carolina, lê.
A mocinha que serás,
 já te espera na margem da vida.
Então, lê!

Clevane Pessoa, 
para a tela de Nequitz Miguel, tão cheia de beleza!
Belo Horizonte, 21/10/2013
VOLTE SEMPRE!
CLEVANE

O BONDINHO DO INFANTIL- CLEVANE PESSOA

Meu poema para a tela de Nequitz Miguel.
Era o bondinho "do Infantil de uniforme vermelho", 
diziam as mães, em Juiz de Fora, meus manos e mana nele andaram , 
para ir à escola de pré-primário municipal.
E eu, normalista, lecionei lá, para as criancinhas, com muita alegria e entusiasmo.

O Bondinho do Infantil
Rememória de Juiz de Fora.

Clevane Pessoa, para a tela de Nequitz Miguel 

Era um bondinho de cor vermelha,
crianças de uniformes na mesma cor,
pareciam morangos ou rosas,
cheios de energia e graça...
Cada criança, qual abelha
incansável , a cantar com fervor,
ria, envolta em alegria
- e o riso é contaminador...
As mães entregavam os rebentos
e ficavam a acenar...
As mãozinhas buliçosas,
punham-se também a tatalar...
E o tempo passava...
Ao final das aulas, de volta,
encontravam alguém a esperar...
saudavam o motorneiro, o cuidador
e saiam apressadas
querendo em casa chegar...

Dizem que anjinhos de uniforme
também os seguiam, no ar:
zelavam pelos pequeninos,
e como sabiam guardar!


POEMA DE NERUDA



"Mi muchacha salvaje, hemos tenido
que recobrar el tiempo
y marchar hacia atrás, en la distancia
de nuestras vidas, beso a beso,
recogiendo de un sitio lo que dimos
sin alegría, descubriendo en otro
el camino secreto
que iba acercando tus pies a los míos,
y así bajo mi boca
vuelves a ver la planta insatisfecha
de tu vida alargando sus raíces
hacia mi corazón que te esperaba.
Y una a una las noches
entre nuestras ciudades separadas
se agregan a la noche que nos une.
La luz de cada día,
su llama o su reposo
nos entregan, sacándolos del tiempo,
y así se desentierra
en la sombra o la luz nuestro tesoro,
y así besan la vida nuestros besos:
todo el amor en nuestro amor se encierra:
toda la sed termina en nuestro abrazo.
Aquí estamos al fin frente a frente,
nos hemos encontrado,
no hemos perdido nada.
Nos hemos recorrido labio a labio,
hemos cambiado mil veces
entre nosotros la muerte y la vida,
todo lo que traíamos
como muertas medallas
lo echamos al fondo del mar,
todo lo que aprendimos
no nos sirvió de nada:
comenzamos de nuevo,
terminamos de nuevo
muerte y vida.
Y aquí sobrevivimos,
puros, con la pureza que nosotros creamos,
más anchos que la tierra que no pudo extraviarnos,
eternos como el fuego que arderá
cuanto dure la vida.


(Pablo Neruda)

Fonte:Loviste en Tumbir.

Clevane Pessoa

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A POESIA E SUAS FACES


A Poesia e suas Faces.

Calíope , Musa da Poesia épica. Filha de Zeus e Mnemósine – a Memória. 
Com ela, a história e os mitos são registrados em versos,
 para a [posteridade.
E a rememória em vês de fugidia, dá frutos e mantém a eternidade dos [bardos.
Terpsícore, Musa da Poesia lírica, mas também da dança e dos coros,
com sua coroa de flores , mostra que há necessidade de ritmo, harmonia,
congraçamento e leveza, quando um poema é argamassado em suas [pétalas.
... Erato , Musa da Poesia amorosa, sensualmente abraça sua lira...
-e com as notas de encantamento, seduz todos os deuses e todos os [mortais.
A Poesia existe , é necessária e pede passagem , por vergéis, salões, [guerras,
Templos, desertos, savanas e pátios cheios das paixões divinas e humanas.
Mostra-se em plantações , que para florescer exigem sementes férteis,
nos bosques bem guardados por dríades e hamadríades, de verdes lindos [e di/versos
que rebentam em reflorescimentos , exigem constantes nascimentos ,
e em gestos convincentes e palavras perfumadas,
quaisquer dores da humanidade em crise, docemente ameniza...
A Poiesis não queima seus pés de seda nas brasas
Das perplexidades e dos preconceitos.
Antes sinaliza a necessidade absoluta de Paz e de respeitos,
E se registra os suspiros de todos os leitos,
também usa a pena de ouro da beleza pura
para falar do amor incondicional ...É incansável,
e às vezes, camuflada, passa por todos os lugares,
nada, voa, corre, escorrega,enrosca-se , sempre a aromatizar os ares.
Tudo aceita, exceto ficar feia, pois o Belo marcou em seu corpo e suas faces
Com tamanha magia, que sempre será esplendorosa
A todos que quiserem entendê-la.


                                                           "Musa da poesia"

                                           
A Poesia e suas Faces.

Calíope , Musa da Poesia épica. Filha de Zeus e Mnemósine – a Memória.
Com ela, a história e os mitos são registrados em versos, para a [posteridade.
E a rememória em vês de fugidia, dá frutos e mantém a eternidade dos [bardos.
Terpsícore, Musa da Poesia lírica, mas também da dança e dos coros,
com sua coroa de flores , mostra que há necessidade de ritmo, harmonia,
congraçamento e leveza, quando um poema é argamassado em suas [pétalas.
... Erato , Musa da Poesia amorosa, sensualmente abraça sua lira...
-e com as notas de encantamento, seduz todos os deuses e todos os [mortais.
A Poesia existe , é necessária e pede passagem , por vergéis, salões, [guerras,
Templos, desertos, savanas e pátios cheios das paixões divinas e humanas.
Mostra-se em plantações , que para florescer exigem sementes férteis,
nos bosques bem guardados por dríades e hamadríades, de verdes lindos [e di/versos
que rebentam em reflorescimentos , exigem constantes nascimentos ,
e em gestos convincentes e palavras perfumadas,
quaisquer dores da humanidade em crise, docemente ameniza...
A Poiesis não queima seus pés de seda nas brasas
Das perplexidades e dos preconceitos.
Antes sinaliza a necessidade absoluta de Paz e de respeitos,
E se registra os suspiros de todos os leitos,
também usa a pena de ouro da beleza pura
para falar do amor incondicional ...É incansável,
e às vezes, camuflada, passa por todos os lugares,
nada, voa, corre, escorrega,enrosca-se , sempre a aromatizar os ares.
Tudo aceita, exceto ficar feia, pois o Belo marcou em seu corpo e suas faces
Com tamanha magia, que sempre será esplendorosa
A todos que quiserem entendê-la.

Clevane Pessoa.

Aos poetas e à poetisas.
Belo Horizonte-MG-Brasil.20/10/2013

CLEVANE PESSOA E SEUS VERSOS


Amigos:

 Em 09/03/2013, na Biblioteca Estadual  Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, MG-Brasil,
Rogério Salgado  lançou o "In-sacando Poesia", edição comemorativa aos 20 anos da primeira edição (leiam o convite in anexo) .
Convidada,por haver participado de edições anteriores, com  Poesia e ilustrações, escrevi estes quatro poemas  abaixo.
Também participei com   um de meus desenhos da série Graal Feminino Plural-no convite, em linha 'água.


Clevane Pessoa de Araújo Lopes.



Meus poemas  nesta edição cita :

Quem (I) 

Registro rasgos rascantes
na pele pálida do pomo da espera.
Que unhas quais cunhas 
gravaram esse SOS mudo
e desesperado?

Alguma voz, no cimo 
da montanha, 
foi aprisionada 
por um mago magro,
sorrateiro e sedutor,
serpente disfarçada.

E o dono da voz ?
Esse foi impedido
de cantar , denunciar, 
versejar.

Era um poeta, coitado!

Clevane Pessoa 
Quem (II)

Passam passos  apressados
em direção a lugar nenhum.
A fuga é apenas
desejo 
de sacudir as penas
e tatalar qual o bem-te-vi.
Ou de bater as asas
de falenas 
e pousar em pétalas 
desdenhosas
a fertilizar o mundo.
Os passos em compassos 
de espera 
pertencem aos livres
que apenas seguem sem nada perguntar.


Quem (III)

Não indagues se quem cortou 
a frágil garganta 
que há pouco se entregara
seria a mesma pessoa
que há pouco seduzia 
a mulher menina,
em estupor.
Desenhara beijos molhados
acendera um pulsar na veia
que parecera música.
Era apenas estratégia 
de ataque  do sedutor.
Não perguntes
para não perderes 
tuas próprias crenças 
na paixão verdadeira
por alguém.


E
l
a
s
t
i
c
i
d
a
d
e
s
F*L*E*X*I*B*L*I*D*A*D*E*S
Pensamentos devem mudar
de tamanho, forma e veracidade,
para que a monotonia
não se agrave.
Agrade a outrem
esticando ao máximo
o elástico das possibilidades...

Clevane Pessoa 


Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Membro da REBRA_Rede Brasileira de Escritoras.
Representante do Movimento Cultural aBrace-Brasil;Uruguai
Vice Presidente do Instituto de Imersão Latina-IMEL.
Embaixadora Universal da Paz -Cercle de Ambassadeurs Univ.de la Paix-Genebra, Suiça,
Consultora de Cultura da Associação Mineira de Imprensa-AMI.
Membro da Rede Catitu de Cultura; do virArte, da ONE, da SPVA/RN, da CAPORI,  da APPERJ,e do PEN Clube de Itapira.
Colaboradora da ONG Alô Vida. .
Membro Honorário de Mulheres Emergentes
Divulgadora e Pesquisadora do MUNAP_Museu Nacional da Poesia
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze
Acadêmica da AFEMIL-Academia Feminina de Letras; da ALB/Mariana;
Acadêmica Correspondente da ADL, ANELCARTES, ATRN, AIL,  ALTO, da Academia Pre-andina de Artes, Cultura Y Heráldica; Academia Menotti del Picchia
-- 
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Membro da REBRA_Rede Brasileira de Escritoras.
Representante do Movimento Cultural aBrace-Brasil;Uruguai
Vice Presidente do Instituto de Imersão Latina-IMEL.
Embaixadora Universal da Paz -Cercle de Ambassadeurs Univ.de la Paix-Genebra, Suiça,
Consultora de Cultura da Associação Mineira de Imprensa-AMI.
Membro da Rede Catitu de Cultura; do virArte, da ONE, da SPVA/RN, da CAPORI,  da APPERJ,e do PEN Clube de Itapira.
Colaboradora da ONG Alô Vida. .
Membro Honorário de Mulheres Emergentes
Divulgadora e Pesquisadora do MUNAP_Museu Nacional da Poesia
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze
Acadêmica da AFEMIL-Academia Feminina de Letras; da ALB/Mariana;
Acadêmica Correspondente da ADL, ANELCARTES, ATRN, AIL,  ALTO, da Academia Pre-andina de Artes, Cultura Y Heráldica; Academia Menotti del Picchia