INTROSPECÇÃO
Sôfregos anseios
em versos interrompidos,
quase que dilacerados...
Débeis acordes dormidos
em rimas atônitas, consumidas
e em alvoroço tocadas...
Versos assimétricos, acabrunhados
ou quase isentos de inspiração!
-Por que machucam-me entre traços,
essa quase possessa introspecção?!
Sobrepostos versos empoeirados,
num canto enrugado do meu peito...
Se afeitos ou postos risonhos,
fá-los palpitar o destino.
E se apertado fica o coração,
acreditam que ainda podem
viver de saudades como em menino...
Mas não ensinam como cessar tal dor,
se infinito é o pulsar
desses passos entrecortados
de lembranças tão bonitas!...
-Coisas de poeta em seus tantos ais,
que se não matam de saudades,
fazem-se amados nas lembranças
que trazem em pensamentos tais.
(F. Elíude P. Galvão)
São Vicente(SP).
Sôfregos anseios
em versos interrompidos,
quase que dilacerados...
Débeis acordes dormidos
em rimas atônitas, consumidas
e em alvoroço tocadas...
Versos assimétricos, acabrunhados
ou quase isentos de inspiração!
-Por que machucam-me entre traços,
essa quase possessa introspecção?!
Sobrepostos versos empoeirados,
num canto enrugado do meu peito...
Se afeitos ou postos risonhos,
fá-los palpitar o destino.
E se apertado fica o coração,
acreditam que ainda podem
viver de saudades como em menino...
Mas não ensinam como cessar tal dor,
se infinito é o pulsar
desses passos entrecortados
de lembranças tão bonitas!...
-Coisas de poeta em seus tantos ais,
que se não matam de saudades,
fazem-se amados nas lembranças
que trazem em pensamentos tais.
(F. Elíude P. Galvão)
São Vicente(SP).
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